Amigos, amigos, negócios à parte - Brazilian Portuguese expressions {part 2}

Amigos, amigos, negócios à parte - Brazilian Portuguese expressions {part 2}

Alexia:

Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio do Carioca Connection, meu nome é Alexia e eu estou aqui com o Foster.

Foster:

Olá Alexia. Oi gente, está tudo bem?

Alexia:

Tudo ótimo. Bom, direto ao ponto hoje, o episódio de hoje vai ser a continuação de expressões, ditados, provérbios que a gente começou no episódio passado e se você não escutou o episódio passado, não tem muito problema, mas seria legal você voltar para começar a entender melhor as expressões. Do contrário, fica aqui, escuta esse e depois escuta o anterior, está bom?

Foster:

É isso mesmo. E hoje os provérbios, não todos, mas tem o tema de relacionamentos.

Alexia:

E comunicação.

Foster:

E comunicação. É. Que eu acho que faz muito sentido pra nós e pra, a maior parte dos nossos ouvintes que estão numa relacionamento com brasileiro, brasileira, com o mesmo

Alexia:

ambiente. E seja em questão de trabalho ou não? Não necessariamente amoroso.

Foster:

Sim. Então, Alexia, está pronta?

Alexia:

Sim.

Foster:

Então, eu vou só falar os as primeiras 2 ou 3 palavras, do ditado da, da expressão ou provérbio e vou ver se, você consegue adivinhar qual é.

Alexia:

Vai.

Foster:

Está bom? Uhum. Então, pimenta nos olhos.

Alexia:

Dos outros é refresco. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Foster:

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Alexia:

Sim. Ou então pimenta no olho do outro é refresco, né? Depende se você está falando de, ou mais pessoas tanto faz, mas é muito mais no sentido do tipo. Eu não sei se você já passou por essa situação de, sem querer colocar pimenta no olho, eu já?

Foster:

Tá, estamos falando de pimenta.

Alexia:

Pimenta mesmo. Existia, eu tinha 1 planta, pimenteiro, nem sei como é que se chama isso, em casa, e sem querer eu botei a mão, na pimenta em si, e depois eu cosei o olho. E eu não sei se você sabe o que acontece, mas o seu olho fica inchado, ardendo, é a coisa mais terrível que se pode acontecer.

Foster:

Eu nunca passei por isso, não.

Alexia:

Eu fiquei com os 2 olhos inchados, coitadas de mim, foi horrível, horrível, horrível.

Foster:

É sério?

Alexia:

É sério.

Foster:

Então, estamos falando de pimenta, por exemplo, pimenta e sal, sal e pimenta.

Alexia:

Hã? Que que o sal tem a ver?

Foster:

Pimenta que você coloca, na comida.

Alexia:

Estou falando da.

Foster:

Eu sempre fico confuso com, pimentão, pimenta.

Alexia:

Não, pimenta que arde, pimenta é o que

Foster:

É tipo chile, pá,

Alexia:

por isso. É isso.

Foster:

Então, pimenta, como é que fala, pimenta da mesa? Pimenta negra.

Alexia:

É, você está me confundindo muito. Calma aí, primeiro, o que eu estou falando tia, de pimenta, é a pimenta em si. Quando você come pimenta os padrões, né, vem aquele negócio, é aquilo?

Foster:

Sim.

Alexia:

Quando você fala, ah traz o sal e a pimenta pra mesa, é o que você faz o crack, crack, crack, crack pra botar pimenta em cima da comida?

Foster:

Então, por exemplo, me passa o sal e pimenta.

Alexia:

Que vai vir em grão.

Foster:

Pimenta em grão. É. Tá. Então, aqui não estamos falando de pimenta em grão, mas, a planta, o negócio é que. O pimenta é muito confuso.

Foster:

E também existe pimentão. Que é, acho que seria belo Pepper. É. Então agora a gente está falando de papers, tipo de. Está bom.

Foster:

Meu Deus. Então Alex, o que quer dizer esse provérbio?

Alexia:

Significa que tipo, o que está acontecendo com os outros, vamos supor que, isso isso é mau, na verdade, é é é ditado mau, ou seja, pimenta nos olhos dos outros é refresco, ou seja, está acontecendo algo de mal com o outro, então comigo não, ou seja, eu estou tranquila, Sabe, tipo, é refrescante.

Foster:

Ah, tá. Então, é mais ou menos. Você está recebendo prazer ou felicidade.

Alexia:

Que não é comigo,

Foster:

que não dificuldades dos outros.

Alexia:

Não, não é isso, eu estou tranquila que não está acontecendo comigo, não necessariamente, eu estou Não

Foster:

é o meu problema.

Alexia:

Exatamente isso.

Foster:

É, então não tem nada a ver comigo.

Alexia:

Não, é, pimenta nos olhos dos outros é refresco, enquanto está acontecendo com eles e não está acontecendo comigo está tudo bem.

Foster:

É 1 frase que é comum.

Alexia:

É, super.

Foster:

Você pode me dar exemplo? Tipo de qual contexto que você usaria?

Alexia:

Não sei, nesse momento.

Foster:

Por exemplo, faz sentido falar. Não sei. A casa na rua está em obras, mas a nossa casa está bem, então, não é não é nosso problema.

Alexia:

Pode ser.

Foster:

É?

Alexia:

Foi exemplo mau, mas pode ser.

Foster:

Bom, eu tentei. Bom, para finalizar, pode falar mais 1 vez.

Alexia:

É, pimenta nos olhos dos outros é refresco. Nossa.

Foster:

Bom, próximo provérbio, Alexia. Peixe morre.

Alexia:

O quê?

Foster:

Peixe.

Alexia:

O peixe morre pela boca.

Foster:

O peixe. O peixe morre pela boca.

Alexia:

Sim.

Foster:

Quase todos têm a ver com comida, animais, nossa. Então vamos lá. O peixe morre pela boca.

Alexia:

Significa que, se o peixe ficar de boca aberta, né, muito tempo, ele morre, certo? Sem oxigênio? Sim. Certo? Isso é normal.

Alexia:

Nesse caso, o meu entendimento é sobre 1 pessoa fofoqueira, então que fica espalhando fofoca sobre os outros e acaba voltando pra ela as mentiras, as fofocas etcetera. Então o peixe morre pela boca, 1 hora tudo que essa pessoa está falando sobre alguém, mal de alguém ou coisa parecida, vai acabar morrendo, tipo, não morrendo em si, mas. It's et's karma, é meio que isso.

Foster:

É isso que eu ia falar, que basicamente o sentimento é, se você está.

Alexia:

What goes around comes around?

Foster:

É, se você está falando mal dos outros ou fofocando, com o tempo isso vai voltar para você.

Alexia:

É isso? É isso. Esse é meu entendimento sobre.

Foster:

Mas, essa provérbio não é tão comum quanto pimenta nos olhos? Não. Pra você?

Alexia:

Não, pra mim não.

Foster:

Está bom. Mais Alexia. Digame.

Alexia:

Com quem andas e te direis quem és?

Foster:

Nossa, foi tão rápido.

Alexia:

Pode falar em pé. Digame com quem andas e te direi quem és. Quantas vezes a Alexia já escutou isso ouvindo da boca da própria mãe quando era pequena e na adolescência. Meu eu tenho trauma, dessa inspiração, de 1 forma que eu seja, não tenho ideia.

Foster:

Desculpa, mãe, eu não sabia.

Alexia:

Não tem problema.

Foster:

Bom, sem ser traumática, primeiramente, parece muito formal. Pode falar a frase interna, digame

Alexia:

Digame com quem andas e te direi quem és.

Foster:

Então, pode ver se minha pronúncia está correta. Digame com quem andas e te direi quem és. Digame com quem andas eu te direi com quem és. Nossa, é muito

Alexia:

difícil. Essa última parte foi errada, mas.

Foster:

É muito difícil porque, pessoas não falam assim hoje em

Alexia:

dia, né? Não, mas é 1 expressão.

Foster:

E é comum também?

Alexia:

Super. Então, por exemplo, você tem grupinho de escola, grupinho de faculdade, grupinho de alguma coisa e, sei lá, todo mundo faz a mesma coisa nesse grupinho e os pais começam a se preocupar e meio que assim, hum, se aquela pessoa eu não gosto muito, né, aquele adolescente, aquela criança eu não gosto muito com o meu filho, o meu filho vai acabar sendo igual a a essa criança, então meio que, é é mais ou menos nesse contexto. Tipo, eu te conheço, pelo fato do grupo com quem você anda.

Foster:

Sim. É, bom. Bom, o próximo. Espero que não seja tão traumática. Amigos amigos.

Alexia:

Negócios à parte.

Foster:

Nossa Alex, você é muito boa nessas coisas. Então, vamos lá, pode falar o provérbio inteiro.

Alexia:

Amigos amigos, negócios à parte.

Foster:

Amigos amigos, negócios à parte.

Alexia:

Coisa que nós 2 não fazemos. Nós temos o nosso relacionamento e o negócio juntos, nós juntamos tudo, então nós não seguimos esse ditado de jeito nenhum, mas basicamente é não envolver 1 coisa com a outra. 1 coisa é você ser amigo, outra coisa é você ter negócio com aquela pessoa, quando envolve dinheiro, etcétera, é quando começa a ser confuso.

Foster:

Então, mais ou menos, é. Pra negócios e e amizade, né, não combinam. Não. É isso. É.

Foster:

Bom, a gente não segue esse ditado. Você topa fazer mais, alguns? Claro. Em boca fechada.

Alexia:

Tá, em boca fechada não entra mosca ou não entra mosquito. Tanto faz.

Foster:

Então, pode falar a frase inteira?

Alexia:

Em boca fechada, não entra mosca, é como eu falaria. Mas eu sei que tem muita gente que fala que não entra mosquito.

Foster:

Tá, em pouco fechada, não entra mosca. Imagino que isso quer dizer. Se você não tem

Alexia:

Sim.

Foster:

Bom, lá Bom, lá vem trauma da minha

Alexia:

amiga. Mas é exatamente isso, ou seja, fica com a boca fechada, você não tem nada para dar opinião sobre esse assunto.

Foster:

Bom, próximo. O que os olhos não veem?

Alexia:

O coração não sente.

Foster:

Explica. Né? Primeiramente, pode falar a frase inteira.

Alexia:

O que os olhos não veem, o coração não sente?

Foster:

O que os olhos não veem, o coração não sente.

Alexia:

Então, vou pegar aqui exemplo drástico e dramático, tá?

Foster:

Assim que eu gosto.

Alexia:

Vamos supor que alguém esteja desconfiando que o marido, a mulher, o namorado, relacionamento, qualquer coisa esteja traindo. Tá? Enquanto você não enxergar aquilo, enquanto você não vir aquilo, não se torna realidade e o coração não vai sentir. Então, é a mesma coisa assim, quem procura acha, é outro ditado que eu uso muito. Quem procura acha, quem procura problema acha, quem procura situações acha, se você procurar por aquilo você vai achar?

Foster:

Que seria mais ou menos o aposto, ao contrário. Então, que os olhos não veem, o

Alexia:

coração não sente.

Foster:

Eu acho que em inglês eu diria, tipo, all up side all of mind, temos essa frase e a outra frase foi, quem procura

Alexia:

Quem procura acha, essa é 1 é 1 que eu uso muito. Então por exemplo, eu tenho 1 amiga que fica arranjando problema pra ela, sempre, não sabe viver sem problema. Então assim, quem procura acha, quem procura problema acaba achando, sabe? É literalmente isso.

Foster:

Não vamos falar nomes, mas eu sei como em guerra.

Alexia:

Tem 1 última.

Foster:

Vamos. A última, Alice, quando não quer

Alexia:

2 já não brigam.

Foster:

O que quer dizer isso?

Alexia:

É igual quando é 1 inglês de não sei que, do tango. É isso.

Foster:

Então pode pular o ditado inteiro. Quando

Alexia:

não quer, 2 não brigam. Ou seja, se não quer brigar ou discutir aquela situação ou resolver aquela situação, não vai ter briga, eles não vão se

Foster:

resolver. É, então. É, mais ou menos, isso, the tak to the tango.

Alexia:

É isso.

Foster:

É interessante que eu entendo todas as palavras quando não quer, 2 não obriga. Mas eu não, teria ligado os pontos. Bom, muito bom, amor. Mais provérbio ditado para hoje?

Alexia:

Não, já foram.

Foster:

Então, muito obrigado, amor. Eu estou gostando muito dessa série e até o próximo episódio.

Alexia:

Tchau.

Creators and Guests

Alexia Souza
Host
Alexia Souza
Co-host of Carioca Connection
Foster Hodge
Host
Foster Hodge
Co-host of Carioca Connection
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