
Recebendo pessoas em casa 🏡
Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio aqui do Carioca Connection dois mil e vinte e cinco, temporada dez uau. Eu sou a Alexia e estou acompanhada do Foster que está aqui na minha frente.
Foster:Olá pessoal, tudo bem Alexia? Tudo bem gente? Bom, nossos ouvintes não podem responder em tempo real, mas espero que todas vocês sejam Estejam. Estejam.
Alexia:Bem.
Foster:Bem?
Alexia:Sim. Ótimo. Bom, hoje vamos falar sobre assunto que, é super interessante, na verdade, pra mim, que é sempre problema na verdade na minha vida. Eu diria isso, que é receber pessoas em casa.
Foster:Então receber pessoas em casa.
Alexia:Sim.
Foster:Primeiramente. É engraçado porque a gente está, de alguma forma recebendo todos os nossos ouvintes em nossa casa, a gente está gravando da nossa casa, então. Sejam bemvindos à nossa casa, é basicamente isso.
Alexia:Sim, bom primeiro assim, em inglês to host né, e, ser a pessoa que recebe em casa the hostels, certo?
Foster:Sim, hostels ou hostels. Sim. Mas hostels pra mim é mais com restaurantes Tá. Mas feminina, feminino. Normalmente eu falaria the host, you hosting a party are hosting Christmas.
Alexia:Está bom. Em português, é uma palavra super estranha, e que a gente só usa para esse tipo de situação mesmo, que é ser o anfitrião da casa. Então O anfitrião da festa, o anfitrião do jantar, do almoço, tanto faz.
Foster:Pode falar a palavra, mais uma vez bem devagar, porque é uma palavra complicada, pelo menos pra
Alexia:mim. Un, fe, tri,
Foster:Bom, pessoal, se vocês, conseguem pronunciar essa palavra certa. Você é em português. Ou fi?
Alexia:Perfeito. Perfeito, viu? Você já é fluente em português, parabéns.
Foster:É uma palavra comum? É
Alexia:uma palavra comum, conhecida, normal de você falar.
Foster:E se tiver mais de se tiver mais de uma pessoa, recebendo, seria qual seria o plural?
Alexia:Anfitriões. Nossa senhora, anfitriões. Sim, então, pão, dois pães.
Foster:Sei sei.
Alexia:Anfitrião, anfitriões.
Foster:Então, como que você diria. O que que a gente fizemos? Não, é pergunta horrível. Então, como que você falaria. Por exemplo, pro Natal, a gente recebeu pessoas em casa, então, tecnicamente, você era a anfitriã.
Alexia:Perfeito.
Foster:O, nós somos os anfitriões.
Alexia:Isso aí.
Foster:É assim que você falaria?
Alexia:Sim, então, durante o Natal nós fomos os anfitriões.
Foster:Tá, ótimo.
Alexia:É isso.
Foster:E, bom, esse tema sugeriu porque
Alexia:Esse esse tema surgiu.
Foster:Surgiu? Sugeriu? Me deu essa
Alexia:Sugeriu? Sugerir algot togest.
Foster:É. É. Eu ia tentar justificar. Quando as, quando as. A.
Foster:Bom. Esse tema começou quando a gente estava nos Estados Unidos, porque foi a primeira vez, bom, na minha vida, que minha família fez thankskiving, na casa dos meus pais, no quer dizer, a casa onde eu cresci. E, porque minha avó morreu esse ano, normalmente a gente sempre fazia ou na casa deles ou na casa dos meus tios, mas esse ano foi a primeira vez, fazendo na casa dos meus pais, então, eu e a Alexia, a gente estava lá fazendo toda essa as preparações pra receber as pessoas e eu amo a minha mãe com todo o meu coração, mas ela é uma pessoa complicada sobretudo nessas situações. Então lá e se você quer contar a sua experiência fazendo tem que ser bem?
Alexia:Pra mim foi ótimo. Pra mim foi ótimo porque o que eu entendia e eu levei isso ao pé da letra foi follow the leather sabe? Você segue o líder que no caso era sua mãe do jeito que ela queria fazer as coisas e estava tudo bem, estava tudo certo, casa dela, opções dela, escolhas dela e foi tudo ótimo, eu adorei, pra mim não foi nenhum problema, foi realmente muito legal de ter feito.
Foster:É uma é uma ditadura. Amor. Não mas é é o que ela fala vai ser assim.
Alexia:Sim, mas
Foster:Mas foi uma experiência boa e positiva pra você?
Alexia:Foi, foi sim, ela, eu acho que ela pediu nossas opiniões em várias coisas que pra você talvez não tenha sido importante ou que você não ligue muito, mas eu adorei por exemplo, ela me perguntou você acha que essa louça ou essa louça é mais legal, esses copos, esses copos, ela botava gente para participar e eu gostei muito daquilo.
Foster:Sim, eu gostei muito dessa parte também. É. É, eu acho que a coisa com a minha mãe, ela coloca muita pressão e muito estresse. Ela fica muito estressada e daí eu fico com muito estresse e ansiedade, e vira uma bola de neve.
Alexia:Sim.
Foster:Mas isso não tem nada a ver com você, em mim, bom, pouco com minha mãe. Mas, depois, daquela experiência, a gente recebeu pessoas em casa pro Natal, aqui em Portugal.
Alexia:Primeira vez, fazendo o Natal em casa, recebendo pessoas, né? Então assim, só pra explicar pouquinho sobre o tipo de Natal que eu sempre tive crescendo, nunca fui na casa dos meus pais, ou seja, nunca foi na minha casa, a gente sempre foi pra casa de alguém pra passar a ceia, né, do Natal, que é do dia vinte e quatro pro vinte e cinco.
Foster:Uhum. E ceia que é de jantar.
Alexia:O jantar. Que pro brasileiro é o mais importante, é o do dia vinte e quatro pro vinte e cinco e dia vinte e cinco a gente sempre ia almoçar com os meus avós maternos. Então sempre foi assim. E e quando a gente se mudou aqui pra Portugal, no primeiro ano, eu fui passar a ceia com os primos da minha mãe. Mas enfim, não vou entrar nessa questão agora.
Alexia:Foi foi bom mas foi estranho, ao mesmo tempo nunca foi tipo a minha família porque a gente só não se conhece direito, então foi meio estranho e depois os outros anos era sempre eu meu pai e fóster tentando acertar a comida de Natal que a gente nunca conseguiu acertar. A gente comprava de lugar, comprava de outro e sempre foi uma confusão. E aí ano, no ano de dois mil e vinte e três, foi o primeiro ano que a gente ia
Foster:falar Você ia falar no ano pesada, já estamos no dois mil e vinte e cinco, já em dia.
Alexia:Foi a primeira vez que a gente passou junto com os nossos amigos aqui do Porto, a Sopa e o Alan que são os nossos amigos aqui e eles estão sozinhos aqui em Portugal sem família também e convidaram nós três com Buddy pra irmos pra casa deles passar o Natal. Foi ótimo, foi super gostoso e aí ano passado, dois mil e vinte e quatro, a gente decidiu recebêlos em casa, então a gente chamou a Sopa e o Alan pra virem pra cá, obviamente junto com meu pai e foi interessante.
Foster:Foi interessante, sim. Você quer falar mais sobre essa frase que foi interessante?
Alexia:Sim, eu posso falar sobre a a minha maior preocupação era comida, porque gente, eu não sei fazer peru e nem vou tentar fazer peru de Natal, que no Brasil se chama, a gente come o chester que não é nem peru, é tipo de ave diferente, que é muito mais gostoso do que o Peru até.
Foster:Isso é a marca?
Alexia:Não não, é tipo de ave diferente mesmo.
Foster:Hã?
Alexia:É. Subirio. É uma cruza, se não me engano, entre pato e peru, que foi feita na Escócia anos e anos e anos atrás e que de alguma forma foi parar no Brasil e virou a comida do Natal no Brasil.
Foster:Interessante. Bom isso não pode ser outro episódio.
Alexia:Sim.
Foster:Mas, talvez a minha pergunta é no começo do episódio, você falou que receber pessoas em casa sempre foi problema pra você.
Alexia:Sempre foi uma questão.
Foster:Você falou o problema.
Alexia:Pode ser.
Foster:Então, por que sempre era problema ou questão?
Alexia:Pra mim receber pessoas em casa demanda muita energia minha, e eu sempre quero que as pessoas tenham a melhor experiência possível. Então eu fico muito preocupada como que as pessoas vão estar dentro da minha casa. E tem uma coisa também gente, eu não sei se vocês têm a mesma questão do que eu, quando só se tem banheiro pra mim é o que pega mais. Ter só banheiro na casa recebendo pessoas é uma coisa que me incomoda muito e que eu descobri isso ao longo da minha vida. Se tivessem dois banheiros eu estaria muito mais tranquila, mas como só tem banheiro eu fico muito nervosa com isso.
Foster:Então você ficou nervosa, só pra deixar claro, a gente não recebeu vinte pessoas em casa. Não. A gente recebeu o seu pai, e casal de amigos que a gente já conhece muito bem, e o cachorrinho deles que é surdo.
Alexia:Sim.
Foster:Que também é complicado porque ela é surdo, ela é obuti e não, elas se dão bem mas com muito comida em casa, é complicado.
Alexia:Sim. E aí a parte do banheiro pra mim é mais a parte higiênica, que, enfim tem as nossas toalhas de banho, toalhas de rosto, eu queria tirar aquilo tudo pra pra ficar mais agradável pra quem a gente fosse receber tirar escova de dente, pasta de dente pra ficar uma coisa mais higiênica e mais acolhedora. Então a gente teve mini streaming makeover aqui EEA nossa cozinha também é é muito pequenina, então a gente teve que adaptar pra conseguir colocar a quantidade de comida né em casa, que normalmente pra duas pessoas a cozinha é pequena, pra cinco a cozinha ainda é menor, então a gente teve que adaptar algumas coisas e é engraçado que eu estava falando sobre isso com algumas pessoas assim, mudar coisas de lugar e e mudar assim a energia da casa também faz muita mudança, sabe, em mim. Então isso foi muito interessante. No dia seguinte eu não andava, eu estava exausta.
Foster:Sim, sim, é isso que eu A coisa que eu aprendi é receber pessoas em casa. É uma boa prática, pra aprender muito, sobre você mesmo e sobre, bom, aprendi muito sobre como que a gente reage nessas situações sobre o nosso relacionamento, sobre as pessoas que a gente quer receber e como que a gente quer recebêlos. Então é é uma experiência rica e super interessante.
Alexia:Sim, eu acho que ser anfitrião, é uma coisa que. Que assim, se você pensar sobre, você é responsável entre aspas, sobre tudo aquilo que acontece para a experiência dos seus convidados. Né? Se a gente for colocar assim tipo numa festa ou coisa parecida. E é engraçado porque eu lembro de uma frase que minha mãe falava, que tipo assim, você dá a festa, você dá o jantar, você oferece tudo do bom e do melhor pras pessoas e sempre tem gente que sai reclamando.
Alexia:E isso é uma coisa que é verdade, sempre vai ter alguém reclamando de algo, não necessariamente no nosso Natal, mas isso ficou na minha cabeça. As pessoas vão, vão na sua casa, entram né na sua vida e tal e ainda sim saem reclamando de algo. Isso é uma coisa que eu nunca quis pra mim, eu nunca quis que as pessoas viessem na minha casa pra depois ficar falando mal, sabe? Então eu sou eu sou muito, eu sou muito picuinhas em relação a quem entra dentro da nossa casa, porque eu quero que quem entra aqui seja uma pessoa muito muito especial pra nós e que Que
Foster:não vai reclamar depois.
Alexia:Que a gente tenha total confiança e sejam amigos mesmo, sabe? Porque quem vai reclamar e quem vai falar mal não é seu amigo de verdade. Qual
Foster:foi a palavra que você falou? Picuinhas. Esse que é descer
Alexia:aqui, particular Cunha. É. Então eu gosto, hoje em dia eu sei, que eu gosto de abrir a casa pra quem é nosso amigo e pra quem a gente tem intimidade e pra quem é a gente tem já algum grau de conhecimento mas eu não gostaria de abrir a casa pra amigos de amigos de amigos, sabe? Ou pessoas que eu ou você pouco conhecemos, então é mais ou menos isso aí que eu percebi.
Foster:Então você vai querer receber pessoas em casa, de novo, pro natal deste ano?
Alexia:Sim, super faria de novo, agora já sei como é e vai ser muito menos pressão. É sério, é verdade e foi dia tão bonito estava dia de sol, dezessete graus, todo mundo estava super feliz, a gente conseguiu ficar no jardim, fizemos trocas de presentes que foi uma delícia. A comida foi muito boa, a gente conseguiu acertar nisso, a sua salada fez muito sucesso.
Foster:Obrigada, obrigada. E só pra finalizar a conversa aqui, Alex, você aprendeu alguma coisa sobre o arte de receber pessoas na sua casa ou
Alexia:A arte.
Foster:Arte. Ou alguma dica que você daria pros nossos ouvintes que querem melhorar?
Alexia:Eu? Dá dica? Não, eu preciso de dica. Eu acho que eu não sou a melhor pessoa pra dar dica não, eu acho Tem
Foster:algumas dicas que eu
Alexia:posso ir logo depois. Dá agora amor.
Foster:Não precisa.
Alexia:Nunca
Foster:vai dar tudo certo. E não precisa, fazer performance e mudar a casa inteira. Pode ser você mesmo com sua casa talvez pouco mais bonitinha e arrumada do que o normal, mas com amigos e também recebendo, grupo muito pequeno, pode ficar tranquila, tipo, vai dar tudo certo.
Alexia:Sim, mas eu senti.
Foster:Na minha filosofia sobre receber pessoas em casa, não ao contrário da sua, mas existe uma unha e você está aqui, e eu estou no outro lado, é gente. Ai, como que é bom falar isso? A gente meet a número.
Alexia:É, as concessões?
Foster:É, mas não são concessões. É só tipo, a gente adapta com as nossas experiências, as nossas vidas pra criar uma tradição nova.
Alexia:Sim, eu concordo eu, assim, eu não quero que as pessoas venham aqui em casa e parece que a nossa casa não é usada, eu quero que elas saibam que tem gente morando aqui, né? Porque tem muita gente que limpa e arruma a casa como se ninguém estivesse usando aquilo lá tudo perfeitinho. Não, está a nossa casa é usada, dá pra ver que a gente usa, que a gente mora aqui, e está tudo certo. Quando eu falo de arrumar a casa, não vai deixar tudo perfeito, mas sim deixar pouquinho mais confortável pra quem está vindo pra cá.
Foster:Sim claro.
Alexia:É isso, é a gente não fez grandes mudanças tipo, mudar sofá de lugar, etcétera, não, nada disso é só deixar mais confortável e mais prático, pra dia que vai ter muita coisa acontecendo, de verdade.
Foster:Sim.
Alexia:Então, é mais ou menos isso.
Foster:Ótimo. Mais alguma coisa, Alexi?
Alexia:Não, tudo certo.
Foster:Antes de fechar a nossa casa por hoje?
Alexia:Tudo certo.
Foster:Bom, muito obrigado pessoal e até o próximo episódio.
Alexia:Tchau.